terça-feira, 2 de março de 2010

inventividade



de alguém invento para outro alguém invento.
 na inventividade do amor escondido da verdade.



...,

te amo. E não só por hoje nem só por amanhã, te amo por uma ¹eternidade de tempo com anseio de cristalizar no amor uma infinidade de horas sem nenhuma ocupação maior que amar, assim sem pressa, assim preguiçoso, assim mimado de todo amor que de ti chove; chove em mim, terra seca já assim dependente disso que não é mal, é bem necessário para se ter nesse quintal de vida pé de felicidade! Isso que é vida! Nas noites dormir, nas manhãs acordar perto do seu corpo e no entardecer, mesmo distante, estar perto de seu espírito acolhedor e amável.Tão acolhedor quanto a sensualidade de seu corpo, tão dono do meu, tão conhecedor de tudo que eu não resisto, tão  misto de tudo que acolhe o espírito ao mesmo tempo que abranda  o fogo aceso no corpo sem jamais apagá-lo, apenas o sacia sem esgotar possibilidades de novos incêndios por todo o ser espiritual, por todo o ser material, por todo o ser espacial à espera de habitação.





assim sem esperar,

01/03/10



                talvez invente o amor em cartas que só querem existir no mundo onde o sentimento inexiste na correspondência


   ¹ Apenas um eu que faz uso de licença poética
para dizer o que seu coração manda.  

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Fábio Pinheiro